sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Assembléia de Deus compra madrugada da Band


Um mês depois de "arrendar" o canal 21 (em UHF) por cinco anos para a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Band fechou novo contrato, em sigilo, com outra igreja: a Assembléia de Deus, que comprou o horário das 2h às 7h, de segunda a sexta, e das 4h às 7h aos sábados e domingos.
A Band não revelou nem o valor e nem a duração do contrato (cerca de quatro anos, segundo Ooops! apurou). Para efeito de comparação, o pastor R.R. Soares paga à Band algo em torno de R$ 5 milhões por mês para ter uma hora de programação da Band em horário nobre.O contrato foi fechado pelo pastor Silas Malafaia, que já apresenta um programa na Band, o "Vitória em Cristo".Malafaia é um pastor polêmico, que já foi acusado por inimigos (alguns, pastores de outras linhas evangélicas) de fazer sermões que promovem racismo e ódio aos homossexuais. Um rival chegou a denunciar (sic) que ele pertenceria à maçonaria e ao G12 (controvertido grupo neopentecostal que surgiu no início da década de 80), o que gerou grande tensão em seu ministério. Malafaia negou tudo na TV.



Fonte: UOL http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/16/ult2548u602.jhtm
As vezes acho um absurdo isto. Nessas e outras coisas que mostra que a religião evangélica não tão seria quanto eles acham. Este negocio de religião não deveria existir, acima disto esta a Fé. Assembléia de Deus e uma grande empresa.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Por que o Lehman Brothers pediu concordata?

Por que o Lehman Brothers pediu concordata?

O Lehman Brothers é considerado um dos maiores operadores de empréstimos a juros fixos de Wall Street e havia investido fortemente em títulos ligados ao mercado do chamado subprime, o crédito imobiliário para pessoas consideradas com alto risco de inadimplência.

Com esses investimentos agora considerados arriscados demais, analistas dizem que era inevitável que aumentasse a desconfiança em relação ao Lehman Brothers - particularmente depois do colapso do banco Bear Stearns, no início do ano.

No período de junho a agosto do ano passado, o banco anunciou uma baixa contábil de US$ 700 milhões, ao revisar para baixo o valor de seus investimentos em hipotecas para imóveis residenciais e comerciais.

Neste ano, esse valor subiu para US$ 7,8 bilhões, levando o banco a anunciar, na semana passada, o maior prejuízo líquido de sua história.

O banco também admitiu que ainda possuía US$ 54 bilhões em investimentos atrelados ao mercado imobiliário com risco potencial de difícil avaliação.

Com a desconfiança a respeito da segurança desses investimentos, houve uma queda no valor das ações da empresa na semana passada, em meio ao fracasso de negociações para levantar bilhões de dólares para dar garantia de solidez a investidores.

Como isto me afeta?
Ninguém tem cheque ou conta corrente do Lehman Brothers. Trata-se de um banco especializado em grandes e complexas operações e investimentos.

Apesar disso, o colapso da instituição provavelmente será sentido por milhões de pessoas em todo o mundo - pelo menos indiretamente. Muitos bancos e fundos de pensão têm negócios com o Lehman Brothers ou com firmas como fundos de hedge que operam exclusivamente com o banco.

Desatar as complexas relações do Lehman Brothers pode levar semanas ou até meses. Neste tempo, o mercado financeiro permanecerá confuso. Muitos bancos não saberão exatamente em que medida estão expostos ao Lehman, e será difícil liberar recursos nestes casos.

Ao mesmo tempo, isto deve intensificar a crise de crédito, com conseqüências potencialmente negativas para as companhias e os consumidores.

O colapso dramático do Lehman Brothers também já abalou as bolsas, com os preços de ações despencando em todo o mundo.

Há outras companhias enfrentando problemas parecidos aos do Lehman Brothers?
Sim. Por exemplo, o banco Merrill Lynch, outro grande banco de investimento americano.

O Bank of America anunciou uma fusão com a instituição, em um negócio envolvendo cerca de US$ 50 bilhões.

Com a crise, havia muitos temores a respeito da carteira de investimento do Merrill Lynch e quanto dela era atrelada ao subprime.

A maior dor de cabeça, porém, é em relação à seguradora AIG, uma das maiores do mundo. Ela teria pedido ao banco central americano, o Federal Reserve, um empréstimo de curto prazo de US$ 40 bilhões.

Com a AIG em dificuldades, milhões de consumidores e companhias seriam afetados em todo o mundo. O sistema financeiro como um todo também seria atingido.

Por que o Tesouro americano não resgatou o Lehman Brothers?
Quando o Bear Stearns começou a dar sinais de ser afetado pela crise, o Tesouro americano ajudou o JP Morgan Chase a comprá-lo.

Além disso, na semana passada, o governo na prática nacionalizou as firmas de hipoteca Fannie Mae e Freddie Mac, que entre si possuem ou avalizam cerca de metade do mercado de hipotecas americano, avaliado em US$ 12 trilhões.

Os contribuintes americanos correm o risco de ter um prejuízo de bilhões de dólares com essas injeções de recursos, por isso está cada vez mais difícil politicamente para o governo socorrer companhias privadas.

Ao rejeitar conceder garantias para uma operação de compra do Lehman Brothers pelo banco britânico Barclays, analistas dizem que o Tesouro americano traçou uma linha para demarcar a vontade de usar dinheiro público no resgate a bancos que tomaram decisões equivocadas.

Em vez disso, autoridades preferiram apoiar o sistema de outras formas, anunciando medidas para facilitar o acesso de empresas com dificuldades financeiras a créditos de emergência.

Qual o tamanho do Lehman Brothers?
Fundado em 1850 por três judeus imigrantes da Alemanha, o Lehman Brothers é há décadas um proeminente banco de investimentos de Wall Street.

Suas operações são com governos, companhias e outras instituições financeiras e emprega 25 mil pessoas em todo o mundo.

Seu principal negócio é a compra e venda de ações e ativos de renda fixa, pesquisa, gerenciamento de investimentos e fundos.

Desde o início da crise nos mercados financeiros, a instituição viu o valor de sua ação encolher de US$ 82 para menos de US$ 4, uma queda de 95%.

Lehman Brothers anuncia que vai pedir concordata

O Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (15) que vai pedir concordata na Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York. A instituição informou, por meio de comunicado, que seu conselho de administração autorizou o pedido de concordata a fim de proteger seus ativos e maximizar seu valor.

A decisão, embora já considerada inevitável, terá grandes conseqüências e pode provocar novas turbulências no sistema financeiro do país.

Lehman anunciou que nenhuma de suas subsidiárias de corretagem de valores ou outras subsidiárias da holding serão incluídas no pedido de proteção do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, e que todas vão continuar operando com normalidade.

Quebra importante
Trata-se da quebra mais importante nos EUA desde 1990, quando o Drexler Burnham Lambert - especialista em "bônus lixo" - apresentou a mesma declaração.

O Lehman Brothers, que operava há 158 anos, se transforma no terceiro banco de investimento que desaparece ou muda de mãos em seis meses nos EUA. Em março, o Bear Stearns obrigou a intervenção do Departamento do Tesouro. Neste domingo (14), o Bank of America comprou o Merrill Lynch.

Bovespa sucumbe à crise internacional e cai mais de 6%

A crise que avança sobre os mercados internacionais nesta segunda-feira (15) atinge fortemente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Às 15h45, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, recuava 6,44%, para 49.020 pontos.

Nos Estados Unidos, as bolsas operam em forte baixa. Na Europa, o resultado do dia levou os mercados do continente ao pior patamar em dois meses. O indicador que reúne os principais mercados do continente teve baixa de 3,67% nesta segunda-feira.

Na Ásia, o impacto foi menor porque as maiores bolsas - Japão, Hong Kong e Coréia do Sul – ficaram fechadas por causa de um feriado. Mas os mercados restantes fecharam no vermelho: Índia, 5,4%; Taiwan, 4,1%; Austrália, 2%; e Cingapura, 2,9%.

O Lehman Brothers informou, por meio de comunicado, que seu conselho de administração autorizou o pedido de concordata a fim de proteger seus ativos e maximizar seu valor. A decisão, embora já considerada inevitável, terá grandes conseqüências e pode provocar novas turbulências no sistema financeiro do país.

O banco anunciou que nenhuma de suas subsidiárias de corretagem de valores ou outras subsidiárias da holding serão incluídas no pedido de proteção do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, e que todas vão continuar operando com normalidade

Dólar sobe 1,74% em dia de nervosismo mundial/ fechou pregão negociada em R$ 1,812

Divisa dos EUA fechou pregão negociada em R$ 1,812.
Colapso do banco Lehman Brothers gerou alta da moeda americana.


O dólar teve valorização de 1,74% frente ao real e fechou negociado a R$ 1,812 nesta segunda-feira (15), em um pregão marcado pelo nervosismo no mercado financeiro mundial após o colapso do banco de investimento Lehman Brothers.



No entanto, o baixo volume de negócios pela cautela dos agentes impediu uma valorização ainda mais intensa da moeda norte-americana. A divisa registrou alta em dez dos 11 pregões realizados no mês de setembro, com alta acumulada de 11% no mês.


Confira os indicadores do mercado financeiro



O mercado financeiro global atravessa abalos nesta segunda, após a concordata eo Lehman Brothers e do acordo de venda do grupo financeiro de investimentos Merrill Lynch.



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Segundo Paulo Fujisaki, analista de mercado da Socopa, o mercado cambial seguiu o pessimismo dos mercado externos, expondo o sentimento de que "enquanto não vier uma indicação de ajuda, o mercado vai continuar estressado."
Mas o analista ressaltou que a alta do dólar frente ao real tinha uma amplitude limitada, se comparada ao cenário dos mercados acionários. "O (mercado de) dólar está segurando um pouco. Hoje é o primeiro dia da bomba. Existe uma esperança de que ainda possa vir uma ajuda", acrescentou o analista.

Segundo operadores, o volume parcial perto do fechamento da sessão era de aproximadamente US$ 700 milhões, quando a média diária de setembro é de cerca de US$ 3,2 bilhões.



Outros fatores

Vanderley Arruda, gerente de câmbio da Corretora Souza Barros, disse que "o mercado (cambial) também refletiu os movimentos das commodities internacionais e do euro.

O índice Reuters-Jefferies de commodities recuava 3,27%, puxado principalmente com o petróleo, que atingiu o menor patamar em sete meses. O euro também recuava frente à moeda norte-americana.





(Com informações da Reuters e Valor Online)

Morre Richard Wright, um dos fundadores do Pink Floyd





O tecladista Richard Wright, um dos integrantes da formação original do grupo britânico Pink Floyd, morreu de câncer nesta segunda-feira, aos 65 anos.

"A família de Richard Wright, membro fundador do Pink Floyd, anuncia com grande pesar que Richard morreu hoje depois de uma breve batalha contra o câncer",


Único nascido em Londres entre os músicos do Pink Floyd, ele sempre optou em fazer de seus teclados um acessório suave, sem grandes efeitos, mas com uma grande base para toda a sonoridade que fez o grupo ficar conhecido.

Ao longo dos anos, Wright participou ativamente das composições e processos de criação da banda, até que foi expulso em 1979, durante as gravações do disco The Wall, por desentendimentos com o baixista Roger Waters, que tinha assumido todo o controle.

Neste meio tempo, embora tivesse participado de alguns concertos com o Pink Floyd, lançou um CD solo em 1978, chamado Wet Dream, e atuou em um grupo conhecido como Zee, gravando o disco Identity em 1984.

O retorno ao Pink Floyd aconteceu em 1987, pouco antes do lançamento de A Momentary Lapse of Reason. Ele participou de toda a turnê promocional do álbum.

Sua última contribuição ativa com a banda foi em The Division Bell, de 1995.